Crescimento do tomateiro cultivado em solo coberto com polipropileno preto

Alinne Menezes Soares, Maria Zuleide de Negreiros, Welder de Araújo Rangel Lopes, Jeferson Luiz Dallabona Dombroski, Rafaella Rayane Macedo de Lucena

Resumo


Realizou-se um experimento para avaliar o crescimento e partição de assimilados de plantas de tomate cultivadas sob cobertura ou não do solo com polipropileno preto. O delineamento experimental foi em blocos casualizados completos, com parcelas subdivididas e quatro repetições. Nas parcelas, os tratamentos se constituíram de dois sistemas de cultivo (com e sem cobertura do solo polipropileno preto, TNT) e nas subparcelas, as épocas de amostragem das plantas: 14; 28; 42; 56; 70; 84; 98 e 112 dias após o transplantio, DAT. Foram avaliados: acúmulo de massa seca nas folhas (MSF), ramos (MSR), inflorescências (MSI), frutos (MSFR) e total (MST), área foliar (AF), razão de área foliar (RAF), taxa assimilatória líquida (TAL), taxa de crescimento absoluto (TCA) e taxa de crescimento relativo (TCR). A cobertura de solo não influenciou o MSF, MSR, MSI, MSFR e MST como também a AF, RAF, TAL, TCA e TCR. Os frutos se comportaram como dreno preferencial da planta, chegando ao final do ciclo com 47,77% do total da massa seca acumulada. A AF, RAF e TCA atingiram valores máximos aos 83; 27 e 73 DAT, com médias de 75.835 cm2 planta-1, 201,5 cm2 g-1 e 14,87 g planta-1 dia-1, respectivamente, enquanto a TCR e a TAL decresceram durante todo o período de avaliação.


Palavras-chave


Lycopersicon esculentum Mill; Massa seca; Agrotêxtil

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