Crescimento e bromatologia do feijão-bravo (Capparis flexuosa L.) em área de Caatinga no Curimataú paraibano, Brasil

Jorge Xavier de Almeida Neto, Albericio Pereira de Andrade, Alecksandra Vieira de Lacerda, Leonardo Pessoa Félix, Divan Soares da Silva

Resumo


Este trabalho teve como objetivo caracterizar aspectos relacionados com o crescimento e a bromatologia do feijão-bravo (Capparis flexuosa L.) em uma área no Curimataú, Semiárido Paraibano. Para a análise da evolução do crescimento desta espécie formou-se quatro grupos de plantas segundo a classe de altura: GI até 0,50 m; GII de 0,51 a 1 m; GIII de 1,01 a 1,50 m e GIV a ≥1,51 m. No período de março a dezembro de 2007 determinou-se a altura e o número de ramos dos indivíduos, sendo o diâmetro do caule registrado de março a setembro. Avaliou-se também, a composição bromatológica das folhas e talos do feijão-bravo. Em todos os grupos, o feijão-bravo apresentou crescimento lento no período chuvoso. Entretanto, até o mês de agosto, observou-se o aumento no número de ramos das plantas, independente do grupo estabelecido. No Período amostrado, não se constatou diferença (p > 0,05) entre plantas em termos de diâmetro, em todos os grupos amostrados. Os dados bromatológicos registrados foram os seguintes: matéria orgânica (91,95%); cinzas (8,05%); matéria seca (47,1%) e umidade (52,9%). Os teores de proteína bruta (8,13%); fibra bruta (32,32%); extrato etéreo (5,37%); e energia bruta (5.015 cal g-1) do feijão-bravo, dado a estas características, sugerem que esta espécie apresenta potencial para ser utilizada como forrageira.


Palavras-chave


Forrageira; Capparaceae; Semiárido; Região Nordeste; Valores Nutricionais

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